Atlas da Violência aponta que Norte e Nordeste seguem como regiões mais violentas do Brasil
Porto Velho é a quarta capital com maior número de homicídios
As regiões lideram a lista de capitais com maiores taxas de homicídios registrados e estimados por 100 mil habitantes
Por Agências
Publicado em 18 de junho de 2024 |
O Norte e Nordeste do Brasil brilham em um ranking sombrio: são as regiões mais violentas do país, segundo o Atlas da Violência 2024.
Com uma habilidade invejável para produzir estatísticas de homicídios, essas áreas superam a média nacional com facilidade.
Em 2022, o Brasil registrou 46.409 homicídios, traduzindo-se em uma taxa nacional de 21,7 homicídios por 100 mil habitantes.
Salvador lidera o show de horrores com 66,4 homicídios, mas Porto Velho, capital de Rondônia, não fica muito atrás com impressionantes 47,6 homicídios por 100 mil habitantes.
E o destaque vai para… Porto Velho! Não é todo dia que uma capital consegue se destacar em um ranking tão competitivo de violência.
Com um governador que é nada menos que um coronel da PM, espera-se que a segurança fosse uma prioridade, certo? Parece que não.
Sob o comando firme e experiente de um coronel, Rondônia mostra que pode competir com as melhores – ou piores – quando o assunto é violência.
Porto Velho não só compete, mas praticamente abraça seu lugar entre as capitais mais violentas do país.
A violência aqui não é só uma estatística; é um modo de vida, exacerbado por disputas territoriais de facções criminosas e conflitos pela exploração ilegal de recursos.
Enquanto isso, a população pode pelo menos se consolar sabendo que vive em uma cidade que não faz nada pela metade.
Rondônia está em boas mãos, com um coronel da PM garantindo que a taxa de homicídios continue firme e forte, mantendo Porto Velho bem no topo do ranking.
O Secretário de Segurança, coronel Vital, enquanto os dados eram divulgados, publicou uma foto em suas redes sociais (reproduzida abaixo).
Na imagem, o Secretário Estadual de Segurança Pública de Rondônia (SESDEC). Foto do arquivo pessoal.
Fonte dos dados: IPEA, 2024.