Enquanto doa ração para cachorros, Prefeitura de Porto Velho negligencia cuidados básicos com crianças
Imagine a seguinte situação.
37 cães abandonados. Em um ambiente superlotado. Com alimentação inadequada. Com risco de violência. Faltando medicações.
Essa é a situação do Lar do Bebê, em Porto Velho.
A unidade de acolhimento especial, ligada à Secretaria Municipal de (Des)Assistência Social tem sido reiteradamente alvo de denúncias.
Entre pontos que tem sido denunciados estão
Superlotação e Falta de Recursos: O Lar do Bebê em Porto Velho está superlotado com 37 crianças, enquanto sua capacidade é de 20. A unidade enfrenta escassez de alimentos, medicamentos e pessoal, o que coloca as crianças em risco alimentar e de saúde.
Condições Estruturais Precárias: A infraestrutura do Lar do Bebê é inadequada, com problemas como goteiras, infiltrações, banheiros inadequados e um pátio interditado devido ao risco de desabamento de uma fossa. A reforma iniciada há três anos não foi concluída.
Segurança e Supervisão Insuficientes: A chegada de adolescentes agressivos à unidade aumenta o risco de abusos sexuais, agravado pela falta de supervisão suficiente. A ineficiência do Projeto Família Acolhedora contribui para a superlotação e exaustão dos trabalhadores.
A denúncia surgiu primeiro no site Rondônia ao Vivo e vem circulando em grupos de WhatsApp da cidade.
A equipe editorial do Direita Rondônia tentou contato também com o Vereador Dr. Gilber (PL).
Ele seria, em tese, presidente de Comissão de Direitos da Criança e do Adolescente da Câmara de Vereadores.
Mas ele nunca se preocupou com o tema.
O jornalismo do Direita Rondônia apurou que ele nunca visitou a instituição Lar do Bebê nos últimos 04 anos de mandato e estaria mais preocupado com conseguir cargos em comissão para seus protegidos e cabos eleitorais.
Como crianças não votam e não conseguem reclamar, para o vereador Dr. Gilber é melhor que a Semasf e suas estruturas apodreçam.
Até recentemente, o Secretário da Semasf era o sr. Claudi Rocha, indicado da Primeira Dama e Deputada Estadual Ieda Chaves.
A Deputada também não se manifestou sobre a precariedade das estruturas, a superlotação e a falta de alimentos denunciada.
A notícia será enviada também ao Ministério Público Estadual.