A partir desta semana, aqueles que desejarem visitar o tão prestigiado Museu do Complexo da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré (EFMM), em Porto Velho, terão a maravilhosa oportunidade de pagar por algo que antes era, veja só, completamente gratuito. Mas, é claro, isso não é motivo de surpresa, certo? Afinal, quem não adora desembolsar uma graninha para algo que antes era acessível para todos?
Agora, por que essa mudança? Bem, o acordo para reabertura do complexo estipulava que a prefeitura assumisse, de forma temporária, toda a responsabilidade pela gestão do museu, organizasse as visitas públicas, cuidasse da vigilância e fornecesse energia elétrica. Tudo isso por apenas três míseros meses. Passado esse prazo, era óbvio que a gestão retornaria às mãos da Amazon Fort, a empresa que certamente está mais do que ansiosa para cobrar pela entrada.
Então, nada mais justo do que começar a cobrar, não é mesmo? A Amazon Fort confirmou com todo prazer que agora os visitantes terão que pagar para ter o privilégio de acessar o museu. Afinal, que graça teria visitar um espaço histórico sem sentir aquela dorzinha no bolso?
O presidente da Câmara de Vereadores da Capital de Rondônia, o Vereador Márcio Pacele, ex-socialista, se calou sobre a cobrança.
O site tentou um contato e segue aberto para um pronunciamento oficial da Câmara diante desse absurdo.
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