Operação Lambuja: O nobre ato de “salvar” animais… e uma ajudinha a si mesmo
Será que a Câmara de Vereadores de PVH irá fazer algo?
Ah, Porto Velho! O palco de mais uma performance da elite política e seus eternos atos de “generosidade”. A Polícia Civil, em sua mais recente saga de combate à corrupção, nos presenteou com a Operação Lambuja, um nome tão adequado que quase soa como elogio. Afinal, lambuja é exatamente o que muita gente na nossa classe política espera: uma boquinha aqui, um dinheirinho ali, e pronto, todos felizes – exceto, é claro, os contribuintes e, ironicamente, os pobres animais.
Tudo começa com R$ 300 mil destinados a uma ONG de amparo aos bichinhos abandonados. Agora, qualquer um com um pingo de lógica pensaria: “Com tanto dinheiro, esses animais devem estar vivendo no luxo!” Mas, meus caros, a realidade nos mostra que não. Enquanto os cães e gatos provavelmente ainda sonham com ração e abrigo decente, a ONG em questão parece ter outras prioridades. Afinal, quem precisa gastar com bichos quando você pode forjar uns documentinhos aqui, omitir umas despesas ali, e pronto – problema resolvido!
E o toque final desta obra-prima? Um carro, adquirido com o suado dinheiro público, que, ao que tudo indica, tem sido amplamente utilizado… pela vereadora! Mas é claro, é por uma boa causa! Ela tem que comparecer a eventos políticos, fazer suas visitas e, quem sabe, dar umas voltinhas a mais. Afinal, quem disse que um carro de ONG precisa ser usado para salvar animais quando pode ser tão mais útil em eventos sociais e passeios pessoais? Prioridades, meus amigos, prioridades.
A moral da história? Em Porto Velho, até quando é para cuidar dos animais, o único bichinho que acaba bem alimentado é o ego – e o bolso – de quem tem a caneta na mão.