Primeiros Nomes Cotados para a Sucessão Estadual em Rondônia
Com o término do segundo turno das eleições municipais em Porto Velho, as atenções se voltam agora para a disputa pelo governo de Rondônia em 2026. Nomes de destaque começam a se desenhar, sinalizando uma eleição acirrada para suceder o atual governador, Marcos Rocha. Entre os principais cotados estão Sérgio Gonçalves, Hildon Chaves, Adailton Fúria, Samuel Costa e Vinícius Miguel, cada um trazendo visões e propostas distintas para o futuro do estado.
Sérgio Gonçalves, atual vice-governador, e Hildon Chaves, prefeito que finalizará seu segundo mandato em Porto Velho, representam um grupo político que, desde 2020, vinha atuando de forma consolidada em Rondônia. Contudo, a recente derrota de Mariana Carvalho na corrida municipal abalou essa aliança, gerando um momento de crise interna. Ainda assim, Gonçalves, com seu perfil técnico e alinhado com a continuidade da atual gestão focada em infraestrutura e desenvolvimento econômico, permanece como um nome de peso na sucessão estadual. Hildon Chaves, por sua vez, conta com uma popularidade conquistada por melhorias expressivas na infraestrutura da capital, consolidando sua relevância no cenário político rondoniense.
Adailton Fúria, prefeito reeleito de Cacoal, também surge como um forte candidato. Reconhecido por sua administração dinâmica e inovadora, Fúria tem conquistado apoio em diversas regiões do estado, ampliando sua base eleitoral com um foco claro no desenvolvimento regional e na eficiência dos serviços públicos.
Samuel Costa, que surpreendeu ao alcançar o terceiro lugar nas eleições municipais em Porto Velho, é uma alternativa que representa renovação. Com uma campanha voltada para questões sociais, Costa mobilizou um eleitorado diversificado e demonstra potencial para atrair aqueles que buscam mudanças significativas no cenário político estadual.
Vinícius Miguel se destaca por seu compromisso com pautas progressistas, defendendo inclusão social, direitos humanos e sustentabilidade. Sua atuação junto a setores mais progressistas e sua agenda de renovação política ressoam com eleitores que desejam transformações profundas na condução do estado.
Enquanto esses nomes ganham força, o senador Marcos Rogério (PL) dificilmente participará da disputa pelo governo. Analistas apontam que ele deve focar na tentativa de reeleição ao Senado Federal, onde já possui influência e uma base consolidada. Essa decisão permitiria que ele permanecesse próximo do cenário político nacional, evitando um enfrentamento estadual que demandaria intensa mobilização e traria um risco eleitoral elevado.
A sucessão governamental em Rondônia promete ser uma das mais competitivas dos últimos anos. Com uma gama de perfis e propostas diversas, a eleição de 2026 reflete as múltiplas demandas dos eleitores rondonienses, delineando um cenário político de grande competitividade à medida que se aproxima o próximo pleito.